Descrição do produto
Título: Totem e as vanguardas dos anos 1960/70
Autor: Joaquim Branco
Peso com a embalagem: 326 g
Categoria: Crítica Literária.
Editora: Funcec (Fundação Comunitária Educacional de Cataguases ― Cataguases-MG).
Ano da Edição: 2013 (1ª reimpressão da obra, editada em 2009)
Dimensões: 21 cm x 14 cm x 1 cm
Encadernação: Brochura
Orelhas: Sim. Em ambas, um pouco da fortuna crítica do autor.
Prefácio: José Luís Jobim (professor dos cursos de graduação e pós-graduação da UERJ e da UFF, com inúmeras obras publicadas, de crítica literária).
Idioma original: Português
Páginas: 166 p.
ISBN: 978-85-61636-08-1
Código de barras: 9788561636081
Estoque: dois exemplares
Estado de conservação: Novos (sem uso), sem dedicatória, sem folha arrancada, em perfeito estado.
Cadastrados em: 04.02.2024
Observação: O preço de capa é para cada exemplar.
Mais informações:
Esse livro, que chegou a ser notícia em telejornal da Globo News, vem suprir uma importante lacuna. Em tom de narrativa (e Joaquim Branco é um excelente narrador) o autor vai contando, com riqueza de detalhes, os principais episódios históricos que marcaram o advento do concretismo, do poema processo e da poesia visual. Mostra ainda, com singular clareza, as diferenças de estilo, propostas e estruturas desses diferentes gêneros. Exibe ainda no que se distinguem da poesia discursiva.
O autor fala por uma perspectiva privilegiada, pois ele próprio tem sido um praticante desses gêneros literários, desde que surgiram. Em Cataguases, ele foi um dos fundadores e integrantes do grupo “Totem”, que atuava de diversas formas, inclusive, produzindo jornais literários.
Por outro lado, apesar de ser um participante, o autor exibe, com coragem, as críticas que se fizeram a esses movimentos, muitas de teor negativo, comentando-as com moderação, permitindo que o leitor chegue a seu próprio parecer.
É um livro que contém poesia, crítica e História. Tudo muito bem organizado e distribuído em sete capítulos. Uma obra que principia em Cataguases-MG, viaja pelo Brasil e dialoga com os movimentos artísticos internacionais. Que mostra o que foi a Arte Correio; que resgata o movimento da geração mimeógrafo; que expõe o turbilhão de material impresso que circulava pelos correios; que comenta sobre os inúmeros jornais culturais existentes, mostrando a diferença entre eles; que registra alguns dos nomes dos artistas brasileiros mais atuantes no período em estudo; que apresenta a ação e reação dos escritores e críticos consagrados (Antonio Cândido, Ferreira Gullar, Affonso Romano de Sant’Anna, irmãos Campos e muitos outros).
Um livro, também, que mostra a atividade literária como um foco de resistência naquele período. E, apesar do tom claro e direto (que proporciona uma leitura agradável), trata-se de uma obra densa, que nitidamente exigiu muito esforço e método, como aliás o indica também a substanciosa bibliografia em que se fundamenta o autor.
Obra para ficar, para entrar para a História da Literatura Brasileira, como um dos depoimentos e documentos mais importantes já produzidos. Em suma, um livro único e indispensável ao interessado em Literatura Brasileira e na História de nossa cultura. (R. A.)
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