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Livro, Filosofia: Roland Barthes, Aula. Preço c/frete. Cultrix, 1989

R$ 29,00
Descrição do produto

Título: Aula

Autor: Roland Barthes (1915-1980)

Peso com a embalagem: 172 g

Frete: O preço de capa já inclui o valor do frete para todo o Brasil

Dimensões: 20 cm x 13 cm x 1 cm

Categoria: Ciências Sociais, Filosofia (Outras áreas de interesse: Linguística, Comunicação Social e Letras).

Editora: Cultrix (São Paulo)

Ano da edição: 1989

Número da edição: Décima.

Encadernação: Brochura.

Orelhas: Não. Originalmente sem orelhas.

Posfácio e tradução do francês: Leyla Perrone-Moisés

Idioma: Português.

Páginas: 94 p.

ISBN: Não informado.

Cadastrado em: 24.01.2024

Estoque: Um exemplar.

Estado de conservação: Exemplar usado, em muito bom estado (único dono). Sem dedicatória, sem nomes manuscritos, sem riscos, sem sublinhados, sem marcas de fita adesiva, sem furos, sem manchas de umidade, sem danos. Miolo levemente amarelado de maneira uniforme. Algumas poucas e quase invisíveis marcas do tempo, nas laterais. Capa e lombada firmes, bem presas.



Mais informações:


Conforme a folha de rosto, o título Aula refere-se à aula inaugural de Roland Barthes, relativa à cadeira de Semiologia Literária do Collège de France, ministrada, em janeiro de 1977. Uma gravação dessa aula foi realizada por um aluno de Leyla Perrone-Moisés. A partir daí, Leyla fez a tradução e redigiu um excelente posfácio, de conteúdo tão importante e esclarecedor quanto o próprio discurso de Barthes.


O livro interessa mais diretamente a estudiosos das cátedras: Filosofia, Linguística, Comunicação Social e Letras. O tema central de Aula é a questão do poder autoritário inerente à linguagem e ao código linguístico, uma discussão que também existe nas obras de filósofos como Foucault e, sobretudo, Derrida.


Veja-se, a propósito, este trecho da análise de Leyla Perrone-Moisés, presente na quarta capa, extraído do seu posfácio: A despeito de sua pequena extensão, trata-se de um dos textos mais intensos e mais radicais do autor. Numa linguagem por sob cuja polidez acadêmica sente-se, constante e latente, uma nota de velada ironia, Barthes denuncia, na sua aula inaugural, a astuciosa pluralidade do poder, cujo discurso da arrogância não é assumido apenas pelos porta-vozes do Sistema, mas se inscreve, proteico e inerradicável, no próprio mecanismo da linguagem. Como a língua implica uma relação fatal de alienação na medida em que impõe coerções iniludíveis ao falante, Barthes não hesita em chamá-la de fascista, já que fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer . Para ele, só a literatura pode fazer ouvir a língua fora do poder , por ser o lugar de eleição das forças de liberdade , quando mais não fosse pelo exercício daquela função utópica que ela sempre escolheu exercer.


Desse modo, um trecho especial do posfácio de Leyla será dedicado a transmitir para nós as opiniões de Barthes sobre o haicai, uma forma poética que ele entendia como verdadeira pausa, uma suspensão, na intolerância predominante na linguagem. (R. A.)


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Um bom livro é apenas um suporte para as melhores ideias de seu autor. (R. A.)

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