Livro Biografias: Guy Bechtel, Devaneios de Infância. Autobiografia. Círculo do Livro, 1995, 154 p. Ótimo estado.

Título: Devaneios da Infância

Autor: Guy Bechtel (Estrasburgo, França, 1931)

Peso com a embalagem: 348 g

Frete: O preço de capa já inclui o valor do frete para todo o Brasil.

Categorias: Biografias (autobiografia) e Ficção (Romance)

Editora: Círculo do Livro

Ano da edição: 1995

Dimensões: 21 cm x 12,50 cm x 1 cm

Encadernação: Capa Dura

Orelhas: Não. Originalmente sem orelhas.

Idioma: Português

Tradução para o português: Cristina Christiano

Páginas: 154 p.

ISBN: 85-332-0012-9

Código de barras: Não informado.

Estoque: Um exemplar.

Estado do livro: Ótimo estado. Capa, quarta capa e lombada em excelentes condições, livro costurado. Miolo e laterais claras, apenas com mínimo amarelado uniforme, leves e esparsos pontos ocres (marcas do tempo). Sem dedicatória, sem nomes manuscritos, sem riscos, sem sublinhados, sem carimbos, sem marcas de fita adesiva, sem furos, sem manchas de umidade, sem folhas arrancadas, sem rasgos. Único dono.

Mais informações:

Guy Bechtel, em 2023 com 92 anos, é um premiado escritor e historiador francês. Aqui ele apresenta um trecho autobiográfico, que abrange da infância à adolescência. Porém, tão interessante e dramática quanto a história que ele conta são suas reflexões sobre a possibilidade ou não desse contar; da validade ou não de tentar narrar memórias, sobretudo, da infância. O livro obteve edição anterior, da Editora Globo, que traduziu o título original Mensonges d enfance para Mentiras de Infância . Esse título evoca bem o conflito que caracteriza o sentimento do autor a respeito da própria obra. Mas há também uma alusão à palavra devaneio , numa citação que Bechtel faz do cineasta espanhol Luis Buñuel (1900-1983): A memória é perpetuamente invadida pela imaginação e pelo devaneio, e como existe uma tendência a se crer no imaginário, terminamos por fazer de nossa mentira uma verdade. Transcrevo, por fim, uma das sinopses da obra, disponível na internet: De uma infância marcada pelas dificuldades (a vida durante a Segunda guerra Mundial, a convivência com o pai austero e com a mãe esquizofrênica, os rigores do internato), Guy Bechtel extrai um relato sarcástico de seu passado. O autor arquiteta uma narrativa que não se prende exclusivamente a sua vida, mas retrata de maneira original uma época em que a miséria da condição humana esteve mais evidente do que nunca.

Bechtel faz parte da linha de escritores franceses que, a exemplo de Roland Barthes, duvida da memória como instrumento para se chegar à verdade. Nesse sentido, o livro de Bechtel faz recordar Roland Barthes por Roland Barthes , uma autobiografia construída de fragmentos, dos quais, o tempo todo, o autor duvida e os aprecia com evidente ironia. (R. A.)

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