Descrição do produto
Título: Céu azul de cobalto
Autor: P. J. Ribeiro (1942-2020)
Peso com a embalagem: 278 g
Frete: O preço de capa já inclui o valor do frete para todo o Brasil.
Categoria: Ficção em prosa, Contos Brasileiros
Editora: Edição do Autor (Cataguases-MG)
Ano da Edição: 2015
Dimensões: 23 cm x 16 cm x 1 cm
Encadernação: Brochura
Orelhas: Sim. Em ambas, comentários críticos de diversos escritores.
Prefácio: O Triunfo de Tânatos , por mim, Ricardo Alfaya
Quarta capa: Poema de Joaquim Branco (Doutor em Letras pela UERJ), relacionado à obra.
Observação: Inclui, ao final do volume, o texto Dialética do Desejo , do amazonense, residente em Brasília, Adrino Aragão. Nele, Adrino, ficcionista e crítico literário, comenta o livro anterior de P. J. Ribeiro: Duelo de Emoções , contos.
Idioma original: Português
Páginas: 116 p.
ISBN: 978-85-66641-11-0
Código de barras: 9788566641110
Estoque: quatro exemplares.
Estado de conservação: Livro raro. Exemplares novos (sem uso), sem dedicatória, sem folhas arrancadas, em perfeito estado.
Cadastrados em: 30.01.24
Observação: O preço de capa é para cada exemplar.
Mais informações:
Livro raro no mercado.
P. J. Ribeiro é o pseudônimo literário de Pedro José Branco Ribeiro (1942-2020). O autor reuniu, em Céu azul de Cobalto , 83 contos, em 84 páginas. As demais contêm fortuna crítica e elementos estruturais do livro, como ficha catalográfica, sumário e dados do autor. Portanto, temos a média de um conto por página, o que dá bem uma ideia do grau de concisão das narrativas.
Altamente simbólico, poético, trágico e muitas vezes também cômico, esse é o mais apocalíptico dos mais de 15 livros de contos, lançados pelo autor, em curto espaço de tempo. Livros com pequenas tiragens, posto que editados por ele mesmo, com a colaboração de uma equipe, da qual me orgulho de ter sido um dos participantes (como revisor e apresentador).
Céu azul de cobalto realmente é de uma grande riqueza expressiva e, embora em linguagem coloquial e direta, possui uma notável complexidade estrutural. Lida com situações extremas: vida, morte e vida além da vida. Realiza crítica social, de costumes e política (sem panfletagem). E, se desafia os limites no conteúdo, também o faz na forma, pois muitos contos se expressam por meio da prosa poética.
Por sinal, talvez mais do que em qualquer outra das suas obras, aqui é mais forte a presença do fado, do destino, da fatalidade. Afinal, P. J. Ribeiro foi também um grande e renovador dramaturgo. Muitos desses e outros contos poderiam ser alinhados para representações em palco. Microtextos intensos e de efeito instantâneo.
Haveria ainda muitos aspectos a serem mencionados. No entanto, isso extrapolaria o espaço de uma sinopse para esta livraria. Para fazer o prefácio de Céu azul de cobalto , precisei de sete páginas do livro. E o fiz logo após a conclusão da revisão, quando tudo estava ainda muito intenso e presente na memória.
Em suma, P. J. Ribeiro foi um dos melhores ficcionistas que já pude ler. Sua obra me ajudou a compreender melhor o tempo em que vivemos e a complexidade humana. Também me fez rir muito. Por tudo isso, eu a recomendo. (R. A.)
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