Descrição do produto
Título: Mosaico
Autor: Marcelo Mourão
Peso com a embalagem: 302 g
Categoria: Crítica Literária (ensaios literários, temas diversos)
Editora: Ventura (Rio de Janeiro)
Ano da edição: 2023
Dimensões: 21 cm x 15 cm x 1 cm
Encadernação: Brochura
Capa: Marcelo Mourão
Prefácio: Sérgio de Castro Pinto (jornalista e escritor)
Posfácio: Sady Bianchin (poeta, ator e diretor teatral; professor universitário; mestre em Ciência da Arte (UFF) e doutor pela Università di Roma-La Sapienza.
Orelhas: Sim. Em ambas, comentário da escritora Claudia Manzolillo, mestra em Literatura Brasileira, também responsável pela revisão (junto com o autor).
Idioma: Português (original)
Páginas: 150 p.
ISBN: 978-65-85705-05-9
Código de barras: 97865705059
Estoque: Um exemplar
Cadastrado em: 05.01.2024
Estado de conservação: Livro novo, lançado em 2023. Sem uso, sem dedicatória, sem folha arrancada, em perfeito estado.
MAIS INFORMAÇÕES:
Recordo-me de algumas vezes ter lido o termo mosaico , em textos de teóricos da Comunicação Social. Em geral, empregado como definidor do estilo que se convencionou chamar cultura de massa . Isso em virtude da diversidade, praticamente simultânea, de assuntos capazes de atingir uma audiência. Sobretudo nas grandes mídias eletrônicas, em segundos, passa-se da imagem de uma orquestra sinfônica para um anúncio de saponáceo e, logo depois, para a visão de um prato de almôndegas, e por aí vai. Com o advento da internet isso pouco mudou, muito pelo contrário. A miscelânea é total e, amiúde, aparecem os mais disparatados assuntos. Surgem como azulejos colados um após o outro, nas diversas páginas da Rede.
Ao mesmo tempo, como se sabe, o Mosaico é uma prática artística milenar, vinculada tanto ao culturalmente sagrado quanto ao profano.
No caso do poema visual de Marcelo Mourão, na capa, temos um mosaico caleidoscópico que, de algum modo, funde essas duas vertentes. Repleto de ícones profanos, que inclusive evocam o carteado e a roleta, ao mesmo tempo o conjunto da imagem sugere vitrais de uma catedral. Entramos, pois, no jogo (sagrado e profano) da imagem e da palavra.
E, claro, o título Mosaico se relaciona com o conteúdo do volume. Afinal, a obra se divide em sete capítulos (ensaios) de teor independente e variada temática. Neste livro, temos também um Marcelo Mourão mais filosófico.
Abre já com o capítulo A mímesis em Platão, em Aristóteles e no poema Autopsicografia , de Fernando Pessoa .
No capítulo 2: Heidegger, Sloterdijk e as questões que envolvem o ser
No capítulo 3: O erro do herói em Hamlet e Beowulf
Capítulo 4: Oralidade, realismo e cartas: aspectos da escrita de José de Alencar
O capítulo 5 é dedicado a este extraordinário e desconcertante poeta: Waly Salomão: poemas, músicas, performances e canções
No capítulo 6: Feira de Poesia e Passa na praça: a poesia flâneur no Rio de Janeiro dos anos 1980
Capítulo 7: Arquivo de eus: o espaço biográfico em Poesia na Rua , de Flávio Nascimento
O livro contém, por fim, cinco poemas anexos, de cinco diferentes autores, relacionados aos ensaios seis e sete.
Um aspecto ressaltado pelos comentaristas de Marcelo é a clareza de estilo. De fato, Marcelo consegue tratar de temas complexos (como se pode observar em alguns dos títulos do Sumário acima) numa linguagem despojada, de fluxo envolvente, que desperta o interesse do leitor. Aliás, uma característica igualmente presente na obra anterior, Rotas & Rostos: questões da Literatura Brasileira (ensaios), também à venda no Alfaya Livreiro. (R. A.)
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