Descrição do produto
Título: Em Surdina, poemas
Autora: Mila Ramos (1932-2018)
Peso: 230 g (o peso inclui a embalagem)
Frete: O preço de capa já inclui o valor do frete para todo o Brasil.
Dimensões: 21 cm x 14 cm x 1 cm
Categoria: Poesia
Editora: Ipê (Joinville-SC)
Ano da edição: 1989
Encadernação: Brochura (livro em papel cuchê)
Orelhas: Sim. Na orelha esquerda, comentário do escritor Lauro Junkes sobre a obra de Mila Ramos. Na da direita, dados da autora.
Prefácio: Deonísio da Silva (escritor)
Quarta capa: Transcrição de mensagem à autora da artista plástica Helena Montenegro, de Joinville, a respeito da escrita de Mila Ramos.
Idioma: Português
Páginas: 76 p.
ISBN e Código de barras: Não informados.
Estoque: Um exemplar.
Cadastrado em: 22.03.2024
Ilustrações: Todos os poemas são ricamente ilustrados com desenhos, em preto e branco, da autoria de Álvaro Borges (1928-1994), o mesmo artista que fez a ilustração da capa.
Estado de conservação: Exemplar usado, em bom estado, sobretudo se consideramos que a obra tem mais de 30 anos. Livro com páginas em papel cuchê, levemente amareladas. Sem dedicatória, sem nomes manuscritos, sem riscos, sem sublinhados, sem marcas de fita adesiva, sem furos, sem manchas de umidade. Há um pequeno desgaste na parte superior da lombada. Detalhe tão discreto, que somente percebi quando olhei para as fotos (ver acima). Seja como for, a ocorrência não afeta a integridade da obra: a capa e a lombada estão firmes, bem presas.
Mais informações:
Zelândia Ramos dos Anjos, cujo nome artístico é Mila Ramos, nasceu no município de Tijucas (SC), em 1932, e faleceu em Joinville (SC), em 2018. É autora de sete livros. Em Joinville, cidade para qual se transferiu nos anos 60 do século passado, exerceu também as atividades de professora e de diretora de estabelecimentos de ensino. Atuou ainda junto a órgãos públicos de Educação. Foram 86 anos dedicados ao Ensino e às Letras.
Conforme o título Em Surdina sugere, a poesia de Mila é intimista, moderna, discursiva, concisa, com um toque ousado. Fala do amor e, também, de outros temas. Em quase todos os poemas de Em Surdina , a poeta desloca as estrofes, distribuindo-as no espaço de cada página, o que confere aos poemas a impressão de movimento, efeito também realçado pelo traço dinâmico do excelente ilustrador Álvaro Borges. Segue, abaixo, a primeira estrofe do poema Muda , da página 37, a título de degustação (R. A.):
MUDA
Plantei um pé
de mim
em terra alheia;
chão sem papel,
sem escritura.
Nem posseira eu era.
Brotei.
(Mila Ramos)
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