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Livro: Sinhá Moreira: mulher à frente do seu tempo

R$ 19,00
Descrição do produto

Título: Sinhá Moreira: uma mulher à frente do seu tempo

Autora: Lilian Fontes

Peso com a embalagem: 326 g

Categoria: Biografias (outras áreas de interesse: História de Minas Gerais e do Brasil; História da Educação; Pedagogia; Feminismo.)

Editora: Gryphus (Rio de Janeiro)

Observação: Obra que contou tanto com o apoio do Governo de Minas quanto do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Ano da Edição: 2007

Dimensões: 21 cm x 14 cm x 1 cm

Encadernação: Brochura

Orelhas: Sim. Na direita, fotos e dados da autora. Na esquerda, comentário especialmente feito para o livro, de um continuador da obra educacional iniciada por Sinhá Moreira (1907-1963), na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG): Dom Carlos de Lima Vaz, S. J. Bispo Emérito de Petrópolis, que, de 1963 a 1973, trabalhou na Escola Técnica de Eletrônica, criada por Luzia Moreira Rennó, a Sinhá Moreira. A criação da escola foi um projeto ousado, pois, na época, inexistia, em toda América do Sul, uma escola de eletrônica.

Prefácio: Ziraldo (desenhista, cartunista, jornalista e escritor).

Idioma: Português

Páginas: 112 p.

ISBN: 978-85-60610-00-6

Código de Barras: 9788560610006

Estoque: Um exemplar

Estado de conservação: Novo (sem uso), com aspecto de seminovo (ligeira, quase imperceptível ação do tempo, pois a obra é de 2007: mínimos e muito espalhados pontinhos ocres nas laterais). Sem dedicatória, sem folhas arrancadas, sem danos. Em excelentes condições.

Cadastrado em: 29.01.2024


Mais informações:


A burguesia brasileira nunca foi santa. Porém, sem dúvida viveu melhores momentos do que os atuais. Sim, houve época em que alguns dos endinheirados se revelaram capazes de apoiar legítimos projetos nacionalistas e pensar no bem coletivo. E o governo progressista do mineiro Juscelino Kubitschek representou muito bem esse grupo.


Foi então durante o governo de Juscelino, por volta de 1960, que Sinhá Moreira, irmã de Delfim Moreira, encontraria apoio de diversas pessoas e instituições, além do Governo Federal, para concretizar seu projeto visionário: a criação de uma escola de eletrônica na sua Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais. E por que uma escola de eletrônica? Porque, na eletrônica, Sinhá Moreira via, a exemplo de Einstein, o futuro do mundo.


Por outro lado, sem dúvida, as viagens que Sinhá Moreira fez a inúmeros outros países terão colaborado para nela despertar esse ideal. Nesse livro da escritora e pesquisadora Lilian Fontes, além da compilação escrita, há um rico registro fotográfico (em preto e branco) dessas viagens, que, por certo, abriram novos e belos horizontes para a bem-nascida mineira de província. Sinhá Moreira visitou países da América do Norte, da Europa e do Oriente. Esteve, por exemplo, na China; foi ao Japão. Isso, lá por volta de 1936. Viagens feitas de navio.


Quem ler o livro verá que a história de Sinhá Moreira e a do Brasil se encontram. São, de fato, representantes de uma época. Aquela em que o país sonhou crescer. Sonhou consolidar sua real independência. Uma luta que empreendemos até hoje, enfrentando os obstáculos criados pelos tantos golpistas e traidores da pátria. (R. A.)


Lilian Fontes, autora da obra, nasceu em 1958, no Rio de Janeiro. É arquiteta e tem pós-graduação em Comunicação e Cultura na UFRJ, onde defendeu tese sobre a literatura. Publicou inúmeras obras por grandes editoras: Escrita Fina (contos), Espantalhos (romance), Santo Dia (romance), O que é ser médico: memórias e dicas profissionais de Paulo Niemeyer Filho (depoimento à autora), Santa Teresa: o lugar do sonho (sobre o bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro), De olhos fechados (romance), ABC de Raquel de Queiroz (biografia), entre outras. Promove oficinas literárias.


Comentário da escritora Raquel de Queiroz, originalmente publicado na então famosa revista O Cruzeiro , de 14 de março de 1959, e ora incluído na quarta capa da biografia de Sinhá Moreira: Na sua modéstia, na sua simplicidade, Dona Sinhá Moreira dá um lindo quinau [corretivo, lição] nos nossos ricaços de vistas curtas, que cuidam só de servir o dinheiro para luxos de novo-rico, e exibições no El Morocco e no Elephant Blanc. Milionário brasileiro ainda não aprendeu que, no mundo de hoje, o rico tem de se fazer perdoar pela sua riqueza, suprindo, com iniciativas de cultura e assistência social, as lacunas do serviço público. // E então aqui, onde o imposto de lucros extraordinários não funciona, e o imposto de renda só onera realmente os assalariados, eles deviam, mais que nenhum outro, pensar um pouco nos problemas de seu país.


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